Graciosa Calçada a Mosaico
Graciosa Island - Paved in Mosaic
Com textos e poemas de Almeida Garrett, António Pedroso, Ernesto Matos, Francisco Moniz Bettencourt, Morihiba e de Pedro Miranda Albuquerque
A Sessenta e Nove Manuscritos volta a apostar na temática da Calçada Portuguesa e com o autor Ernesto Matos. Desta vez numa magnifica viagem bem ao centro dos Açores e à sua Ilha Branca, a Graciosa. Num levantamento exaustivo o autor dedica uma carta de amor a esta ilha onde o mote são os belos mosaicos que se refletem das janelas bordadas a pequenas pedrinhas brancas e pretas... o seu lançamento está previsto para dia 8 de agosto de 2014 no Multiusos da Graciosa... contamos convosco para mais esta viagem. Até breve.
Vista do Toledo,
na ilha de São Jorge, a Graciosa parece um animal marinho emergido para
respirar à flor das águas. Ilha de relevo doce e
manso, contrastando com o relevo das demais ilhas suas irmãs, espraia rente ao
azul profundo do Atlântico os matizados tons verde-pálidos da vegetação que
acaba por raiar o louro na estiagem.
Ilha estirada,
ilha ao Norte, ilha branca, fugida ao rebanho das ilhas, um pouco fora das
rotas estreladas e do bulício do comércio das ilhas, aparenta ser a mais
singela, a mais brindada de sol e assim foi nomeada de graciosa ilha, a
Graciosa.
Visitar a Graciosa
é tomar contacto com a realidade atrás descrita, experimentar um lugar fora do
tempo, um animoso lugar de beleza simples e pacifica que aguarda a descoberta
dos seus singelos mosaicos e das calçadas desenhadas e embutidas como se fosse
pela mão de um genial pintor ou de um esmerado escultor.
O livro – nas
fotografias e nos textos – fala-nos desta ilha e desta sensibilidade: a ilha
palmilhada pelo Ernesto Matos, visitada pela sua inconfundível objetiva, por
vezes em fotos retalhadas como pedras colocadas ao lado umas das outras; a ilha
sentida por dentro e sugerida nas palavras dos poemas e dos poetas inscritos
nas páginas simples do livro a esta graciosa ilha dedicado.
Seen from Toledo, on São Jorge
Island, the Graciosa Island resembles a sea creature emerging to breathe on the
surface of the waters. With its smooth and gentle relief, Graciosa sets itself
apart from its sisters by stretching the nuanced pale-green colours of its
vegetation, turning goldlike during the drought, against the deep blue of the
Atlantic Ocean.
This white, northern and
stretched island, escaped from the flock of islands, slightly out of the
celestial routes and the agitation of the maritime trade, appears to be the
most simple and sunny of all. It was therefore named the gracious island, the
Graciosa
To visit Graciosa is to contact
with the above described reality, to experience a place beyond time, a vivid
land of simple and peaceful beauty that awaits the discovery of its mosaics and
inlaid paved drawings, as if handmade by a brilliant painter or diligent
sculptor.
This book – in its pictures and
texts – talks about this island and this sensibility: the island covered by
Ernesto Matos, seen through his unmistakable lenses, sometimes in chopped
pictures like stones placed side by side; the island felt from within, and
suggested by the poems and poets included in the modest pages of the book
dedicated to this gracious island.
Lena Vesica
Lena Vesica
Graciosa Calçada a Mosaico na Agenda Cultural de Lisboa
http://www.agendalx.pt/literatura/graciosa-calcada-mosaico#.U_3U8sVdW-k
na Agenda Cultural de Lisboa, outubro 2014
Locais de venda em Lisboa
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